Em 2014 acompanhámos com satisfação e exigência a criação dos SIMAR, com a convicção de que o serviço de abastecimento de água, o tratamento de efluentes e a recolha de resíduos tem de estar na esfera pública e na alçada das Câmaras Municipais, por forma a assegurar a capacidade de investimento necessária ao melhor desenvolvimento da sua atividade e sem que os custos para as populações se tornem incomportáveis. Os casos de municípios que tentam reverter as privatizações deste tipo de serviços são a prova da razão que tínhamos em 2013 e de que radicais eram as forças políticas (PS e PSD) que queriam privatizar um serviço determinante para a vida das pessoas.