A violação representa um atentado claro aos direitos humanos das mulheres, despojando-as da sua humanidade, humilhando-as, objetificando-as e deixando na maior parte das vezes, feridas profundas para o resto das suas vidas.
A bancada do Bloco de Esquerda apresentou uma moção na qual condena a violência contra as mulheres, os crimes de género e exorta a Assembleia da República a tomar as medidas necessárias tendentes à classificação da violação como crime público.
Saúda todas as conquistas das Mulheres e todas as iniciativas realizadas no âmbito da comemoração do dia 8 de março, comprometendo-se com a defesa da igualdade entre homens e mulheres como trave fundamental de uma sociedade que se quer cada vez mais livre e mais justa.
Na saudação proposta pelos bloquistas referia-se que em Portugal ainda há muitas mulheres a serem vítimas de violência de género, particularmente por parte de homens que lhes são próximos. Segundo a UMAR, até 20 de novembro de 2018, 24 mulheres foram assassinadas em contextos de intimidade ou de relações familiares.
A 13 de março a AMO aprovou, por unanimidade uma moção do BE sobre o Dia Internacional da Mulher. Já a moção que apela à denúncia do acordo entre a EPAL e a Mekorot foi rejeitada, por PS, PSD e CDS